O rio mágico e os moinhos
Com fotografias de César Lages.
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PAR ICINa Europa Ocidental, escondido numa pequena montanha, existe um mundo mágico.
Uma magia sóbria mas magnífica, fruto da natureza e do trabalho ancestral da população local.
Há séculos que os povos de Cabana Maior modelam a terra com grande respeito.
Utilizam a pedra, que aqui parece infinita.
A vegetação aproveita a abundância de água e a perfeita exposição ao sol para florescer.
A natureza está agora em harmonia com o trabalho ancestral dos habitantes.
Neste artigo, com fotografias de César Lages, apresentamos o coração deste território mágico:
O rio selvagem e os moinhos.
Em 1758, a administração portuguesa centralizou a informação sobre o distrito de Viana do Castelo, elaborando um inventário e recenseamento das Freguesias da região.
Por exemplo, um extrato relativo a Cabana Maior menciona as suas diversas pontes:
"Algumas freguesias têm mesmo diversas unidades, como Sistelo e Cabana Maior para que os memorialistas se refiram a pontes de pedra de cantarias, pedra tosca, de pau ou madeira. "
No dia 11 de novembro, a população local organizou uma festa em honra de S. Martinho.
"Cabana Maior: S. Martinho na igreja matriz - 11 de novembro - o povo lhe faz festa."
Ficamos também a saber que em toda a região de Arcos de Valdevez existem muitos moinhos.
Principalmente moinhos hidráulicos, utilizando os rios.
O rio que atravessa Cabana Maior, o Azere, é bastante curto, com cerca de dez quilómetros.
Junto a este rio estão registadas quatro Freguesias com moinhos.
Para Cabana Maior lê-se: "Numerosos moinhos de farinha".
Se quiser saber mais, pode ler tudo no texto: "As Freguesias do distrito de viana do castelo nas memórias paroquiais de 1758".
Autor e coordenador: José Viriato Capela.
Quando o rio se torna mágico, revela tesouros.
Perto de Vilela de Lages, na Freguesia de Cabana Maior, parte do rio Azere torna-se selvagem, magnífico mas de muito difícil acesso.
Este é também o território de outro tesouro de Cabana Maior, uma história entre a população local e o rio.
Por isso, temos mesmo de agradecer a César Lages, que vai explorar este sítio. Todas as fotografias deste artigo são da sua autoria, com a sua autorização.
Escondido na natureza :
Atrás desta porta :
Como um outro mundo, uma viagem ao passado recente, mas também um testemunho de uma tradição ancestral:
Debaixo do moinho:
Este é o moinho do Miguel.
César Lages explora e nomeia vários deles, incluindo o moinho da Queilha, que também é bastante recente.
Cabana Maior, uma Freguesia moderna, que vive num mundo antigo.
O moinho da Queilha:
A natureza apoderou-se dos outros moinhos.
Emergindo agora da vegetação, embelezam a paisagem, que até se está a tornar misteriosa.
O moinho das Águas :
O moinho do Cachão:
O moinho velho:
É certo que antigamente era fácil chegar aos moinhos, e provavelmente ainda o é para os mais recentes. Mas aqui a natureza é voraz e os caminhos desaparecem rapidamente.
O rio selvagem
Antes de visitar os moinhos, César Lages explora uma parte espetacular do rio.
É preciso agradecer-lhe por isso, pois a zona é bastante perigosa e de muito difícil acesso.
Como
todos os habitantes da aldeia, ele conhece muito bem este sítio e
levará o equipamento necessário para o explorar.
Não deves mesmo visitá-lo sozinho, mal equipado. É importante compreender que se trata de um local perigoso, de momento não apropriado para turismo ou caminhadas.
Na parte inferior de Vilela de Lages, o Azere encontra uma barra rochosa muito longa e, durante um bom momento, quase se transforma num outro rio:
O mundo da rocha, atravessado pela água.
Poço da codeseira :
No meio, a pequena piscina natural de sonho:
O Azere é conhecido pelas muitas rochas que povoam o seu leito, e aqui elas desaparecem para revelar o rio.
É por isso que Cabana Maior é um lugar fascinante, rodeado de história e tradições antigas, num magnífico cenário natural.
César Lages tirou muitas fotografias da sua visita e dos moinhos. Pode vê-las na sua conta do Facebook (link clicando na imagem abaixo).
Também temos de o felicitar por um feito impressionante :
"Tudo está a postos em Cabana Maior para receber Cesar Fabião Lages, que pedalou mais de 1.500 km desde França até Cabana Maior para celebrar o seu 50º aniversário "em casa"."
Jornal: Arcos em Destaque
Por: Vanessa Reitor.
Hoje, entre as aldeias de Cabana Maior:
Ao longo de velhos caminhos
ladeados por pequenos muros.
Uma paisagem modelada por campos,
partilhada com uma floresta em pleno renascimento.
Mas sobretudo
com um rio, ainda selvagem e trazendo a sua abundância selvagem.
As
brandas aparecem regularmente entre as árvores, muitas vezes em
ruínas, por toda a serra.
Ruínas que vivem em harmonia com a
natureza.
Para explorar esta zona, atravessada por um rio e pelas
suas ribeiras, é preciso passar por uma das muitas pontes.
E
não se esqueça de passar pelos pequenos moinhos escondidos, onde
poderá vislumbrar um outro mundo.
Traduzido com a ajuda da versão gratuita do tradutor - www.DeepL.com/Translator
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